Conforme pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Municípios, o prejuízo estimado no Estado seria de R$ 4,6 bilhões. Contudo, este número ainda é preliminar e tem relação com os estragos causados pelas fortes chuvas que atingem a região, desde o fim de abril.
Conforme o vice-presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânica e de Material Elétrico de Caxias do Sul e Região (Simecs), Ruben Bisi, o estado do Rio Grande do Sul ainda tem regiões isoladas e com acessos rodoviários interrompidos, situação que causas impactos na cadeia produtiva do Estado, inclusive, na indústria. Neste caso, o maior problema tem a ver com o desabastecimento de insumos básicos, a exemplo do aço. Portanto, a prioridade sindical, no momento, é ajudar a restabelecer os acessos viários, a fim de garantir o abastecimento de matérias-primas. Até porque, o Rio Grande do Sul é o terceiro maior estado consumidor de aço do país.
O Simecs não teria, ainda, a dimensão exata dos impactos financeiros provocados pelo evento climático extremo, e que atingiu o Estado. Conforme Ruben Bisi, ainda é preciso fazer um levantamento delhado, a fim de mensurar essas perdas provocadas tanto pela falta de insumos, quanto por outros fatores. Sendo primordial, também, a garantia do empregos destes trabalhadores; até por isso, o Simecs, em parceria com a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias), buscou amparo legal, junto ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho, solicitando a flexibilização dessas jornadas, como aconteceu no período de pandemia. A entidade também estaria em negociação com o sindicato dos metalúrgicos de Caxias, e outros da região,a fim de garantir o emprego destes trabalhadores.