Desenvolvido pelo Centro de Apoio Operacional da Educação, Infância e Juventude do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), tem como objetivo incentivar a participação de mais famílias em todos os municípios gaúchos no Serviço de Famílias Acolhedoras. Atualmente, o serviço está presente em apenas 43 dos 497 municípios do estado, com 155 famílias cadastradas e 114 crianças e adolescentes em acolhimento.
A promotora de Justiça Cristiane Corrales destaca que a adesão ao serviço é baixa e que a ampliação é uma medida urgente. O acolhimento familiar consiste na guarda temporária de crianças e adolescentes que foram afastados dos responsáveis legais, oferecendo um ambiente seguro e acolhedor. As famílias interessadas são cadastradas, capacitadas e recebem apoio técnico e financeiro durante o processo.
“Todas as configurações familiares são bem-vindas ao programa, incluindo mães ou pais solos, e casais heterossexuais e homoafetivos”, afirma Corrales.
O projeto enfatiza que o acolhimento deve ser temporário, com duração máxima de 18 meses, enquanto se busca uma solução definitiva para a situação da criança, seja a reintegração familiar ou a adoção. Em Caxias do Sul, por exemplo, apenas três famílias estão cadastradas, com uma criança acolhida, o que é considerado insuficiente para a demanda local.
Corrales ressalta a importância do acompanhamento técnico e emocional para garantir o bem-estar das crianças durante o acolhimento, reforçando que essa interação traz benefícios tanto para os acolhidos quanto para as famílias acolhedoras.
Informações sobre o projeto e como se cadastrar podem ser acessadas no site do Ministério Público e nas secretarias municipais de assistência social. Conforme a promotora de Justiça, Cristiane Corrales, o MPRS busca sensibilizar a sociedade sobre a importância do acolhimento familiar, assegurando um lar com carinho, segurança e respeito aos direitos das crianças e adolescentes.