Com mais de 15 mil animais resgatados nas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, o Governo do Estado lançou um novo projeto de lei de incentivo à adoção. A Assembleia Legislativa ainda precisa aprovar, mas o intuito é pagar R$ 450 para cada família que adotar um cachorro ou gato que estão nos abrigos públicos. Porém, o benefício só será distribuído para quem quer levar o animal para casa, mas não tem condições financeiras para arcar com os custos, além de ser apenas por seis meses.
Desenvolvido pelo Gabinete de Projetos Especiais do Vice-governador e pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), o texto, que será encaminhado à Casa Legislativa do Rio Grande do Sul ainda nesta semana, prevê investimento de R$ 6,86 milhões no bem-estar animal.
O Governador Eduardo Leite explica um pouco mais sobre como será a divisão dos R$ 450 e frisa que haverá uma fiscalização na casa dos animais adotados para verificar se estão sendo bem cuidados.
O vice-governador Gabriel Souza também afirmou todos os animais estarão castrados e microchipados, ação realizada em parceria com hospitais universitários veterinários, Ministério Público do Rio Grande do Sul e o Grupo de Resposta a Animais em Desastres (Grad).
O incentivo será apenas para famílias que desejarem adotar um animal de estimação afetado pelas enchentes, mas que não têm condições de arcar com os custos. Além disso, o projeto de lei destaca que a quantia será paga por cada animal adotado, e cada pessoa poderá adotar até dois animais. O valor previsto considera gastos básicos de cuidados com animais de estimação durante seis meses.
Atualmente, 15.259 animais de estimação estão abrigados em 353 locais em todo o Rio Grande do Sul. A maior concentração ocorre em Canoas (5.335 animais) e em Porto Alegre (4.223).
1 comentário
E quem garante que após a família receber o dinheiro ela realmente adotará com o animal?