O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) ofereceu nesta terça-feira (02), a última denúncia contra integrantes de uma organização criminosa que foram alvo da Operação Contas Abertas, realizada a partir do dia 14 de junho em cinco cidades gaúchas, incluindo Caxias do Sul, e em outros três Estados. Mais seis investigados, responsáveis pela defesa armada do grupo, foram responsabilizados por organização criminosa, comércio ilegal de arma de fogo e posse de arma com numeração suprimida.
26 criminosos foram denunciados em três etapas da operação que iniciou ainda em junho. 20 suspeitos — “gerentes” de pontos de venda de drogas e os líderes da facção — foram responsabilizados por organização criminosa, tráfico de entorpecentes, financiamento e custeio ao tráfico de drogas e lavagem de bens e valores. Ao todo, 32 pessoas foram presas somente no primeiro dia da operação, há 18 dias. Posteriormente, ocorreram mais duas etapas: dia 20 de junho, quando foram realizadas revistas em duas casas prisionais de Caxias do Sul, e dia 17, quando também houve uma revista, na ocasião, no Presídio Regional de Pelotas.
O responsável pelas denúncias e investigação, promotor de Justiça Manoel Antunes, coordenador do 5º Núcleo do GAECO – Serra, diz que o objetivo da Operação Contas Abertas foi combater a lavagem de dinheiro, tráfico de armas e drogas de uma organização criminosa gaúcha que tem ramificações em várias cidades e também em outros Estados, bem como atacar as finanças dos investigados. Mais de 270 contas bancárias foram bloqueadas e dezenas de veículos e celulares foram apreendidos.