Os feirantes estão na Praça Dante Alighieri desde esta terça-feira (26). A Feira do Peixe Vivo encerra nesta quinta (28), às vésperas da Sexta-feira Santa e da Páscoa. Este ano, a expectativa é que sejam comercializados mais de 20 mil quilos de peixe vivo. Frente à procura, os produtores rurais oferecem uma variedade de opções de espécies, por um preço definido antecipadamente pela Secretaria Municipal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SMAPA).
Realizada há mais de 15 anos, esta edição é sentida pela baixa procura em comparação aos anos anteriores, conforme revela o produtor de Loreto da Segunda Légua, Ronei Perini, de 54 anos. Participante há cerca de 28 anos da feira, ele salienta a diminuição na participação da população na compra do peixe vivo.
Segundo Perini, a espécie mais comercializada é o bagre, tratado com ração e característico por não possuir escamas e bastante espinhos. A espécie foi a escolha do agricultor Sérgio Luiz Faor, de 57 anos, que decidiu adquirir o produto na Feira, pela primeira vez. Segundo ele, por poder escolher a forma de preparo, além de comprar o peixe fresco.
Além do peixe vivo, o evento conta com um espaço do vinho. Entre os comerciantes está o produtor de São Pedro da Terceira Légua, Leandro Pagliosa. Com 12 variedades da bebida, Pagliosa destaca a valorização promovida ao produtor através da feira proporcionada por vendas direta e com valores acessíveis.
Diante da variedade de peixes, os consumidores podem adquirir carpas cabeçuda, prateada e húngara a um valor de R$ 17,50 o quilo, carpa-capim e tilápia por um valor de R$ 21,00 o quilo e Bagre que são comercializadas a R$ 23,90 o quilo.
A comercialização de peixe também é realizada a cada dois meses, no Ponto de Safra da Praça Dante Alighieri, das 7h às 18h. Os produtores rurais se revezam a cada edição. Em todos os seus formatos, são vendidas espécies de peixes como carpas e bagre.