“O desenvolvimento regional do Rio Grande do Sul é impulsionado pela forte ligação dos gaúchos com suas tradições, que vão além do churrasco e do chimarrão, incluindo um profundo senso de pertencimento. Esse vínculo cultural é essencial para a economia do estado, gerando empregos e arrecadação de impostos.”
A fala é do economista e professor da Universidade Feevale, José Antônio de Moura, autor de um estudo pioneiro no Estado e que aborda a importância do tradicionalismo gaúcho para a economia do Rio Grande do Sul. Realizado entre julho de 2023 e abril deste ano, a pesquisa revelou a significativa contribuição do indicador para o PIB gaúcho, representando quase 1% do que é arrecadado no Estado, ou seja, cerca de R$ 4,8 bilhões na economia do Rio Grande do Sul.
O estudo, inédito, foi conduzido pela Universidade Feevale, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e tem como tema: “A participação do Tradicionalismo no Produto Interno Bruto (PIB) do RS”.
José Antônio de Moura, autor do estudo, enfatizou durante entrevista a Rádio Caxias, a relevância das atividades promovidas pelos Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) e outras entidades na manutenção e promoção da cultura gaúcha. O pesquisador indica que alcançamos um valor significativo de R$ 4,8 bilhões, o que representa quase 1% da arrecadação do Rio Grande do Sul. Além disso, conforme o economista, a ausência de dados anteriores era uma lacuna, agora preenchida, facilitando a busca por recursos junto aos promotores culturais.
Na opinião do pesquisador, o levantamento não só quantifica a importância econômica do tradicionalismo, mas também reforça a relevância cultural e social dessas atividades para o Rio Grande do Sul, reconhecendo o tradicionalismo gaúcho como um setor produtivo, ou seja, destacando a importância de eventos como rodeios e festas, além de itens culturais como pilchas e alimentos para a economia gaúcha.
A Universidade Feevale, atendendo a uma demanda da Secretaria do Desenvolvimento, participou do projeto, elegendo nove eixos principais para estudo, a saber: rodeios (R$ 2 bilhões), festas (R$ 613,4 milhões), música (R$ 220 milhões), cavalo crioulo (R$ 1 bilhão), radiodifusão (R$ 2,3 milhões), projetos culturais (R$ 65,8 milhões), erva-mate (R$ 396 milhões), cutelaria (R$ 96 milhões) e churrasco (R$ 106,5 milhões).
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Abaixo, confira o estudo completo: