A definição é da presidente do Instituto Gaúcho de Direito Eleitoral (IGADE), Francieli Campos. A advogada e especialista em Direito Eleitoral Digital foi a palestrante da Reunião-Almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul nesta segunda-feira (02) e abordou o tema “Direito Eleitoral Digital”. Na ocasião, Francieli, que é professora da Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP), disse que é preciso debater as regras em torno da legislação eleitoral para propaganda na internet; a utilização da Inteligência Artificial (IA) nas campanhas e o papel do eleitor na legislação eleitoral. Conforme ela, a população vive uma enxurrada de informações em diversos meios de comunicação, principalmente nas mídias sociais.
Questionada pela reportagem da Rádio Caxias, a advogada avaliou a decisão, por unanimidade, dos ministros da 1ª Turma do STF, nesta segunda, de concordarem com Alexandre de Moraes, votando pela manutenção da suspensão do X no Brasil.
A advogada salientou que a linguagem é a base da democracia. Conforme ela, se democracia é linguagem a forma como as redes tem se direcionado, pode acarretar uma ruptura com a democracia. É preciso, por fim, segundo Francieli, que um país que vive a democracia tenha seu direito preservado em relação a liberdade de expressão.