O Outubro Laranja visa conscientizar a sociedade sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Muito comentado nas redes sociais hoje em dia, o condicionamento psíquico afeta o foco do indivíduo.
A psiquiatra, Dra Verônica Jordani, esclarece como este transtorno se comporta no cérebro.
Algo importante a ser destacado é que os pacientes com TDAH não terão sempre os mesmos sintomas e comportamentos, eles também podem ser divididos por três subtipos. Pessoas com TDAH hiperativo, por exemplo, costumam ser inquietas, já os com tipo desatento poderão ter dificuldades de seguir instruções detalhadas. Ainda há os pacientes do tipo combinado que demonstram sintomas de desatenção e hiperatividade.
O ideal é que este transtorno seja identificado ainda na infância, já que os sintomas surgem antes dos seis anos de idade e não é iniciado na vida adulta. Isso porque, o paciente já terá nascido com esta neuro divergência, por condições genéticas, de nascimento prematuro ou até intercorrências na gestação ou no período pré e pós natal.
A doutora ressalta como a psicoeducação, por meio do tratamento correto, auxilia na vida do indivíduo.
Tantos os tratamentos comportamentais e, nos casos necessários, os psiquiátricos permitem que os pacientes tenham uma vida digna. Até porque, negligenciar o TDAH pode ocasionar na pessoa neuro divergente outros transtornos ansiosos ou depressivos e diversos vícios, como: uso excessivo de celular, drogas ou álcool, acidentes de trânsitos, entre outras dificuldades.
O diagnóstico do TDAH, geralmente, é feito por um psiquiatra, psicólogo ou neurologista. No Sistema Único de Saúde (SUS) o tratamento é oferecido de forma gratuita, por meio do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Para ter acesso é necessário entrar em contato com o centro direcionado para a idade do paciente. Você pode acessar o link com detalhes sobre os Centros Psicossociais de Caxias do Sul clicando aqui.