A safra e o cultivo do pêssego na região enfrentam desafios significativos este ano. As ondas de massa de ar polar afetaram o período de florescimento, enquanto um evento climático em maio atrasou o preparo dos pomares para replantio e a poda de inverno, ambos cruciais para uma boa produção.
Além das condições adversas, o período prolongado de calor durante a floração em junho e julho exigiu atenção extra dos produtores para os tratamentos sanitários e a prevenção de doenças que afetam os pessegueiros. A colheita é feita em etapas, começando pelas variedades mais precoces e avançando para as intermediárias e tardias.
Segundo o produtor da Emater de Pinto Bandeira, Alexandre Frozza, muitos pomares sofreram com as alternâncias climáticas e os atrasos em práticas essenciais, tornando necessário agora um acompanhamento rigoroso para garantir a qualidade dos frutos.
A colheita é realizada manualmente, com os produtores avaliando a cor da casca e a firmeza da polpa para determinar o ponto de maturação. Após a colheita, os pêssegos são limpos, classificados e armazenados em câmaras frias antes da comercialização. A tecnologia também tem desempenhado um papel importante na produção, com investimentos em telas antigranizo e sistemas de irrigação e estações meteorológicas.