Seis meses após as enchentes que devastaram Santa Tereza, a cidade gaúcha segue no processo de recuperação. A prefeita Gisele Caumo detalhou os avanços e desafios enfrentados pela administração municipal. Salientando que a reconstrução é um trabalho complexo, especialmente nas áreas afetadas por deslizamentos.
Em maio, as enchentes e deslizamentos causaram cerca de R$ 90 milhões em prejuízos. No entanto, Santa Tereza conseguiu recursos importantes: R$ 19 milhões da Defesa Civil Nacional e R$ 2 milhões do Estado. A cidade também já obteve aprovação para a construção de uma nova ponte metálica, que substituirá a estrutura perdida em abril, aguardando apenas a liberação de uma portaria para iniciar as obras.
“Estamos lidando com obras de contenção e recuperação de encostas, um processo minucioso que exige muita atenção”, explicou a prefeita.
A prefeita também mencionou o apoio de empresas privadas e fundações, que ajudaram na realocação de famílias e doação de casas. Além disso, Caumo enfatizou a necessidade de um planejamento preventivo, como o desassoreamento dos rios Taquari e Antas, para evitar futuras tragédias.
“Com um orçamento limitado, precisamos do apoio dos governos estadual e federal para implementar esse projeto”, destacou.
Segundo a prefeita, a obra para construção de 24 casas populares, anunciada pelo Governo do Estado, ainda enfrenta atrasos.
“Estamos cobrando para que a obra comece o quanto antes, já que a entrega está prevista para janeiro de 2025”, afirmou a prefeita.
Gisele Caumo encerrou a entrevista para a Rádio Caxias destacando a importância de um esforço conjunto entre as esferas municipal, estadual e federal. Até porque, na opinião da prefeita, Santa Tereza, apesar dos desafios, segue em frente, com foco na recuperação e no fortalecimento da cidade para o futuro.
“A reconstrução deve ser acompanhada de ações preventivas para garantir que eventos como esse não se repitam”, concluiu.