Entre janeiro e julho deste ano, o Rio Grande do Sul registrou 914.489 admissões e 869.160 demissões, resultando em um saldo positivo de 45.329 postos de trabalho, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados nesta semana, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O setor de serviços e a indústria contabilizaram os maiores saldos no período: 22.801 e 19.841 postos, respectivamente. Os dois setores registraram um desempenho muito positivo de janeiro a abril, porém em maio e junho houve um considerável decréscimo, assim como nos demais setores, ocasionado pelas consequências das fortes chuvas.
A construção civil também teve desempenho positivo no acumulado do ano com 6.107 postos criados. Por outro lado, a agropecuária e o comércio registraram saldo negativo de – 1.096 e -2.324 postos, respectivamente. A baixa no agronegócio se deve a época sazonal do ano, mas com o início do plantio de milho e soja nos próximos meses, a tendência é que o setor de agropecuária volte a ter um impacto positivo na economia.
Os municípios que apresentaram os maiores saldos de postos de trabalho criados no acumulado do ano foram: Caxias do Sul (6.205), Porto Alegre (5.380), Santa Cruz do Sul (4.170), Passo Fundo (3.854) e Venâncio Aires (1.784). O diretor-presidente da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), José Scorsatto, destaca o papel da indústria nestes municípios.
Tomando como referência o mês de julho, foram registradas 129.392 admissões e 122.702 desligamentos, totalizando saldo de 6.690 postos. O setor de serviços e a construção contabilizaram os maiores saldos (2.249 e 2.090, respectivamente), seguidos pelo comércio (1.344) e a indústria (1.163). No período, apenas a agropecuária apresentou saldo negativo de -156 postos de trabalho.