O governo estadual do Rio Grande do Sul, em parceria com os municípios, está focado na reconstrução do estado, especialmente, no que diz respeito às moradias. Diversos programas de apoio estão sendo criados para ajudar os gaúchos que perderam tudo durante as enchentes de maio. Segundo o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Marcelo Arruda, inclusive, porque o cenário econômico atual mostra um crescimento significativo até 2023, impulsionado pelo aumento da circulação de dinheiro. Todavia, há preocupações sobre a sustentabilidade desse crescimento até 2025, uma vez que o fluxo de capital é considerado temporário e acima do normal para a economia.
Neste sentido, o dirigente garante que gestores estão sendo orientados a se planejar cuidadosamente para o próximo ano, considerando possíveis desafios econômicos. Pois, a continuidade desse crescimento dependerá das estratégias adotadas pelos gestores atuais e futuros. Paralelamente, Marcelo Arruda destaca que diversos editais do programa “Minha Casa, Minha Vida” estão abertos, beneficiando famílias com renda de até R$ 8.100. Inclusive, as prefeituras estão ativamente divulgando informações e buscando soluções para desafios de infraestrutura, como: desapropriação de áreas e implementação de redes de água, energia e pavimentação, explica o presidente da Famurs. Neste sentido, os municípios estão cadastrando demandas para obter apoio do Governo do Estado e do Governo Federal na execução dos projetos habitacionais.
O presidente da Famurs acrescenta que uma nova modalidade do programa “Minha Casa, Minha Vida” permite que empresas privadas apresentem projetos e entreguem as casas ao governo, que repassa as moradias às famílias necessitadas. Na opinião de Arruda, essa abordagem visa desburocratizar o processo e acelerar a entrega das habitações. A expectativa é que essas iniciativas avancem, proporcionando moradias dignas e contribuindo para o desenvolvimento econômico e social das comunidades. Já para ajudar os agricultores, que enfrentam dificuldades para investir o valor necessário por conta própria, o dirigente comenta que a Famurs está apoiando o movimento SOS Águas, que busca renegociar as dívidas dos agricultores afetados por secas e enchentes consecutivas, além da queda no preço das commodities.