Com as fortes chuvas que têm atingido o estado do Rio Grande do Sul, a preocupação com o abastecimento de insumos tem crescido entre a população. A iminência da falta de combustível também levanta o alerta para o fornecimento de gás. Segundo o presidente do Sindipetro Serra Gaúcha, Vilson Luiz Pioner, os caminhões que transportam gás estão enfrentando dificuldades para chegar às bases de abastecimento. No entanto, o suprimento está sendo mantido por meio do fornecimento de outros estados, como demonstrado pelo recente envio de gás do Paraná para atender prédios, empresas e hospitais na região.
Em relação ao gás P13, popular botijão de cozinha, o presidente do sindicato que representa os postos de Caxias e região afirma que ainda não há falta e que os estoques nos centros de distribuição continuam abastecidos. No entanto, há a possibilidade de escassez caso a situação persista.
Quanto ao abastecimento de combustível nos postos, Pioner assegura que não há risco de desabastecimento em Caxias e região. Apesar do aumento significativo na quilometragem e no tempo necessários para buscar o combustível, os esforços estão sendo empregados para garantir o abastecimento.
Além disso, ele destacou a informação recente de que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) emitiu um decreto na terça-feira (7) específico para o Rio Grande do Sul. Esse decreto visa diminuir os aditivos utilizados no diesel e na gasolina devido às dificuldades de transporte de produtos como álcool hidratado e biodiesel para as bases de distribuição. Com a nova regulamentação, o percentual de biodiesel na mistura do diesel foi reduzido de 14% para 2%, enquanto o percentual de álcool adicionado à gasolina passou de 27% para 21%, a fim de enfrentar a crise atual até que a situação se normalize.