Após os deslizamentos, deste domingo (12), na Vila Maestra, localizada na Zona Norte de Caxias e que resultaram na destruição da usina de asfalto da Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca), a comunidade local está preocupada com os impactos que a cidade poderá enfrentar no seu dia a dia.
A diretora-presidente da Codeca, Maria de Lourdes Faghuerazzi, informou que desde segunda-feira (13) estão sendo realizadas reuniões diárias para tomar decisões emergenciais e buscar alternativas com empresas parceiras, a fim de retomar os serviços o mais rápido possível. Uma das primeiras ações foi viabilizar a aquisição de asfalto para garantir a continuidade dos trabalhos previstos em contrato.
Com a usina de asfalto destruída, a Codeca não pode mais colaborar na construção de estradas e reparos nas vias da cidade, o que está causando impactos significativos. A presidente destacou as principais consequências que Caxias do Sul está enfrentando devido a essa situação.
O primeiro deslizamento, registrado no domingo, por volta das 6h, matou Luciano Henrique Santos Lacava, de 49 anos, e que há 20 anos era funcionário da Codeca. O acidente deixou um vigilante, da empresa de segurança Epavi, ferido. Segundo a prefeitura, ele já teve alta hospitalar.