Por essa razão, Diogo Siqueira salienta sobre a necessidade de unir esforços, para garantir essa reconstrução, inclusive, da Serra Gaúcha. Neste sentido, o prefeito de Bento Gonçalves acredita que investimentos precisam ser feitos em planos de prevenção. Vale lembrar que o Município foi uma das cidades gaúchas duramente castigadas pelas enchentes, registradas no Estado, há mais de 10 dias. Inclusive, nove pessoas morreram e outras cinco continuam desaparecidas.
Conforme o prefeito de Bento Gonçalves, o Município ainda teve casas e estradas destruídas pela chuva, inclusive, no distrito de Faria Lemos e de Tuiuty , localizadas na área rural da cidade. Além do rompimento parcial da barragem 14 de julho, que fica entre Bento Gonçalves e Cotiporã. Todas essas ocorrência ocorrem num curto espaço de tempo, dificultando o socorro às vítimas. Contudo, o prefeito assegura que a localização das pessoas desaparecidas é uma das prioridades atuais. E que, para isso, eles contam com a ajuda de pelo menos 200 bombeiros, vindos de diferentes partes do país.
O prefeito de Bento Gonçalves é categórico ao afirma que o governo federal não terá recursos para bancar toda a reestruturação necessária na bacia hidrográfica que corta a região da Serra Gaúcha. Portanto, é vital que se desenvolva protocolos de evacuação assertivos e um planejamento extenso para áreas mais sensíveis da região. Situação que motivou a reunião de prefeitos, que compõe a Serra Gaúcha, na última semana.
Questionado quanto a medidas preventivas, adotadas pelo Município, a fim de evitar novas tragédias climáticas como essa, o prefeito disse que se trata de um tema bastante complexo e que envolve questões geológicas. Uma vez que a bacia do Taquari perpassa um grande área de cânions e de formação rochosa, ou seja, propensa a deslizamentos. Diante disso, o Município tem feito todo o mapeamento da área, com a ajuda de uma força-tarefa formada por mais de 40 profissionais.
Na opinião do prefeito, a tragédia, sem precedentes no Estado, poderia ter sido ainda maior se a área atingida tivesse uma densidade populacional mais expressiva. Pois, os protocolos de evacuação disponíveis são muito ineficientes e difusos, com sistemas de alerta nada coesos e que dificultam ações mais assertivas em condições adversas.
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