O Sistema Marrecas segue com interrupção desde segunda-feira (13), devido ao rompimento de uma das adutoras que distribui água da Estação de Tratamento de Água (ETA) Morro Alegre para Caxias do Sul. O local, encharcado pela chuva, ocasionou no rompimento do solo e necessitou de reparos preventivos com reforço por rochas e drenagem para que haja sustentação. Entretanto, em uma área acima, o rompimento do solo se agravou com a presença de uma fenda com mais de 3 metros de profundidade e uma área equivalente a mais de 3 campos de futebol.
O geólogo, diretor da empresa contratada Garden Engenharia, Elton Boldo, explica sobre os possíveis riscos frente o trecho em deslizamento junto a adutora do Sistema Marrecas, na Rota do Sol.
Conforme o presidente substituto do Samae, Ângelo Barcarolo, neste momento a região sofre constantes deslizamentos o que ocasiona na instabilidade do solo. Uma das ações deve ser a contratação de uma obra de alocação da adutora para o outro lado da rodovia, na Rota do Sol, que mesmo em caráter emergencial pode levar entre 90 a 120 dias, devido a haver uma única empresa do estado do Rio de Janeiro como fabricante das tubulações necessárias.
Segundo o geógrafo, Elton Boldo, a instabilidade ainda presente agrava e dificulta os serviços necessários. Ele salienta que equipes seguem no local como forma de prevenção até que o Samae realize o deslocamento provisório da adutora.
Para amenizar os impactos no Sistema Marrecas, o Samae realiza os abastecimentos dos reservatórios nos bairros atendidos por essa adutora, além da água ser inserida em hidrantes para ser distribuída através de 17 caminhões-pipa, carretas e trucks.
No final da tarde desta quinta-feira, o conserto da adutora do Sistema Marrecas estava endo finalizado e no momento, a mesma se encontra em fase de testes. Ainda não há previsão de normalização completa do abastecimento.