O Ministério da Educação (MEC) apresentou nos últimos dias as inovações propostas pela pasta para o novo Plano Nacional de Educação (PNE). A iniciativa, com metas para a educação brasileira em um período de dez anos, terá 18 objetivos, que são comparáveis às 20 metas expressas no atual Plano, com ênfase em qualidade nas áreas de infraestrutura, recursos humanos na educação infantil e na profissional, no ensino superior e na formação de professores. Além disso, o MEC incluiu entre os objetivos do novo PNE, a ampliação da oferta de matrículas em creches e a universalização da pré-escola.
Durante entrevista à Rádio Caxias, o ex-ministro da Educação e ex-senador Cristovam Buarque, disse que o PNE vai melhorar a educação brasileira, mas não dará o salto necessário que é preciso no Brasil. Para ele, o resultado representará uma pequena diferença. O ex-reitor da Universidade de Brasília (UNB), foi enfático em dizer que o plano do governo federal para a educação brasileira nos próximos anos, apesar dos pontos positivos, não vai preparar o jovem para o mundo moderno.
Atualmente, e na visão de inúmeros especialistas na área educacional e mesmo para integrantes do próprio governo federal, o PNE 2014-2024 cumprimento parcial apenas 4 das 20 metas estabelecidas e apontou, para isso, um cenário grave de subfinanciamento da educação e ainda a pandemia de covid-19, que prejudicou os resultados.
Acompanhe, em áudio, entrevista realizada no Jornal da Caxias, pelo jornalista Tales Armiliato, com o ex-ministro da Educação, Cristovam Buarque.