A frase foi do presidente do Conselho Diretor da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNseg), Roberto Santos, durante a RA (reunião-almoço) promovida nesta segunda-feira (30), pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias). Ele apresentou, em pouco mais de 50 minutos, uma visão abrangente sobre o impacto do mercado de seguros na economia brasileira e falou sobre o cenário do setor no Rio Grande do Sul após as enchentes. O evento foi alusivo aos 40 anos da Fedrizzi Seguros. Conforme Santos, o setor de seguros tem o objetivo de ampliar em 20% a parcela da população atendida, alcançar 6,5% do PIB em indenizações em 2030 e 10,1% do PIB em arrecadação.
Formado em Administração de empresas pela Universidade Federal Fluminense, Santos que também faz parte do Grupo Porto há 15 anos, explicou durante coletiva de imprensa na CIC Caxias, a então afirmação ouvida em muitos momentos em meio ao assunto seguros: o fato de que no Brasil o seguro é muito caro.
Ao abordar os desafios climáticos enfrentados pelo Rio Grande do Sul, Roberto Santos sublinhou a gravidade da situação. Até 31 de julho, houve 57.045 indenizações avisadas no estado, o que equivalente a R$ 5,6 bilhões, com destaque para seguros residenciais, automotivos e agrícolas. Santos salientou o aprendizado que o mercado de seguros teve com o acontecido em diferentes regiões gaúchas no mês de maio.
O especialista destacou ainda a dimensão da indústria de seguros no Brasil: 20,4 milhões de veículos segurados; mais de 11 milhões de residências; 32,7 milhões de beneficiários de planos odontológicos; 51,1 milhões de beneficiários de assistência médica; 6,25 milhões de hectares de área plantada segurada, 8,4 bilhões de títulos ativos de capitalização, entre outros números.