A frase foi do vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, durante a RA CIC Caxias desta segunda-feira, primeiro de julho. A manifestação partiu depois de argumentos utilizados pelo político na palestra ao empresariado apontando um descontentamento do governo de Eduardo Leite com o a esfera nacional até agora, quando o Rio Grande do Sul ainda tenta iniciar a passos pequenos a sua reconstrução, depois de sofrer a maior tragédia climática que provocou a morte de 197 pessoas, 33 desaparecidos, 806 feridos com 2.398.257 de atingidos em 478 municípios gaúchos. Segundo Gabriel Souza, enquanto o governo federal seguir esperando sem diminuir a burocracia para liberação de recursos aos atingidos, vai passar a também comoção, prendendo menos a atenção das autoridades e gerando instabilidade para com as dívidas dos empresários e uma diminuição nos empregos.

Durante uma hora de conversa, o vice-governador apresentou números referentes as ações de emergência do governo Eduardo Leite, entre eles, dados em relação aos resgates durante as enchentes e deslizamentos que atacaram muitos municípios, assistência humanitária e habitação para os desabrigados. Na oportunidade, o vice-governador foi enfático em dizer que dentro da reivindicação realizada pelo Estado junto ao governo federal, não existe uma simbologia dos gaúchos “se fazerem de coitadinhos”, mas sim, de apresentar a realidade com números e cobrar do governo Lula, através do diálogo, o que o Rio Grande do Sul sabe fazer com propriedade. Conforme ele, os gaúchos tem um “espírito guerreiro” e sabem entrar em um debate intenso, seja nessa hora, tudo é válido. Na visão do vice-governador, o que não pode acontecer é o governo federal entrar num debate anunciando uma antecipação de recursos ao Rio Grande do Sul que já era previsto e concedido.
Além de vice-governador, Gabriel Souza coordena o Gabinete de Projetos Especiais (GPE), que reúne programas estratégicos do Estado em áreas como educação, inovação e primeira infância. Durante os períodos de emergência climática no Rio Grande do Sul, liderou gabinetes de crise nos Vales do Taquari, Vale do Rio Pardo e na Região Metropolitana de Porto Alegre. Também é presidente do Conselho do Plano Rio Grande pela reconstrução do estado.