De acordo com Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de próstata é o segundo tumor maligno mais comum entre os homens, com 72 mil novos casos a cada ano no país. A boa notícia é que a tecnologia tem avançado significativamente nesse segmento e ajudado a salvar vidas por meio de tratamentos cada vez menos invasivos. Exemplo disso é a cirurgia robótica.
Na Serra Gaúcha, desde março deste ano, a intervenção cirúrgica de próstata pode ser realizada por médico cirurgião com o suporte do robô Da Vinci, instalado no Complexo Hospitalar da Unimed Nordeste-RS, em Caxias do Sul. O médico urologista e professor da Universidade de Caxias do Sul (UCS) Dr. Gustavo Toniazzo destaca que entre os principais benefícios do uso dessa inovação estão o alto nível de segurança e a precisão cirúrgica, a redução significativa do tempo de recuperação e menores chances de complicações perda urinária após o procedimento.
O especialista ainda destaca a cirurgia robótica como um novo marco no tratamento cirúrgico do câncer de próstata. Segundo ele, quando diagnosticado em fase inicial, apresenta em torno de 95% de chances de cura, dispensando, na maioria dos casos, quimioterapia, radioterapia ou outros tratamentos.
De acordo com o Dr. Gustavo, uma das cirurgias que mais se beneficia do uso do robô, em toda a medicina, é a cirurgia do câncer de próstata.
O câncer de próstata é uma doença silenciosa, sem sintomas, especialmente na fase inicial. Por isso, Dr. Gustavo Toniazzo, alerta para a importância de homens, a partir dos 45 anos, quando tiverem histórico familiar dessa doença e, a partir dos 50 anos, quando não houver predisposição genética, procurar um urologista.