Seis novas equipes integraram-se nesta semana ao trabalho de mapeamento que vem sendo realizado nas áreas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A ação tem como foco subsidiar os planos de trabalho necessários para os processos de restabelecimento e reconstrução, como a edificação de unidades habitacionais, em uma ação coordenada pela Defesa Civil do Estado e pelo Escritório de Desenvolvimento de Projetos (EDP), no âmbito do Escritório de Projetos de Restabelecimento e Reconstrução (EP2R).
A operação começou em 31 de maio, com apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Nos últimos dias, também contou com auxílio de equipes da Defesa Civil do Paraná e de Goiás. Nesta semana, por meio da parceria com a Defesa Civil nacional, somam-se aos trabalhos equipes de Maceió, do Pará e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
Mapeamentos estão sendo realizados na região do Vale do Taquari, do Vale do Paranhana e da Região Metropolitana, em uma atuação que deverá contemplar todas as cidades em estado de calamidade onde há conjuntos habitacionais afetados. O mapeamento com drones permite registrar com maior precisão as habitações atingidas.
EP2R
Criado em 2023, o EP2R é liderado pela Defesa Civil e pelo EDP. É composto por 14 órgãos governamentais e presta apoio técnico para facilitar o acesso aos recursos federais voltados ao restabelecimento e à reconstrução dos locais afetados pelas enchentes.
Presidido pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) e supervisionado pelos gabinetes do Governador e do Vice-Governador, o EP2R trabalha no levantamento, na compilação de dados e na organização das informações em planos de trabalho a serem cadastrados no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID).