O empresário farroupilhense Daniel Bampi, que também preside o Centro da Indústria, Comércio e Serviços da Serra (CICS Serra) fez essa declaração durante entrevista concedida a Rádio Caxias. Na opinião dele, a situação climática adversa e que acometeu o Rio Grande do Sul, em maio deste ano, colocou em xeque não apenas a nossa eficiência no escoamento de produção, mas também deixou clara a fragilidade do Estado quanto a infraestrutura, em especial, a aeroviária.
Segundo Daniel Bampi, um estado com tamanha pujança econômica e turística não pode ficar refém de um único pólo aeroviário. Inclusive, ele acredita que medidas preventivas já deveriam ter sido adotadas, antes mesmo, de toda essa tragédia climática no Estado, que deixaram o Rio Grande do Sul fora do mapa brasileiro, seja quanto a um possível destino turístico, ou mesmo, um importante parceiro comercial. O presidente da CICS Serra ainda acredita que essa situação adversa teria demonstrado outro ponto sensível do Estado, ou seja, ligado ao tempo de resposta do Governo em estados de calamidade pública.
Até porque, o Aeroporto Salgado Filho teve 75% da pista submersa até meados de julho e as operações suspensas por tempo indeterminado. Apenas, recentemente, é que a concessionária alemã Fraport, que administra o local, anunciou a retomada de voos internacionais no Aeroporto Salgado Filho, todavia, só a partir de 16 de dezembro de 2024. Sendo que o movimento “Todos pela Serra”, capitaneado pela CIC Serra, já tinha como pauta principal a adequação iminente do Aeoroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul, a fim de suprir às necessidades do Estado.