Buracos, trânsito lento e trocas de pistas frequentes para driblar as marcas que as fortes chuvas trouxeram para a rodovia. A reportagem da Rádio Caxias percorreu 312 quilômetros para acompanhar as dificuldades da Rota do Sol nesta terça-feira (14). Durante o trajeto, carros leves e caminhões tomavam conta da RS-453.
A questão climática trouxe reflexo nas condições da rodovia, que teve dois deslizamentos de terra até Itati. No sentido Caxias-litoral, o primeiro bloqueio parcial está em Vila Seca devido ao rompimento de parte do Sistema Marrecas. O trânsito é realizado na modalidade de pare e siga. Mais adiante, em Lajeado Grande, existe uma queda de barreira sinalizada na pista. Contudo, a trafegabilidade não foi afetada por ser em uma das três vias do local.
A Rota do Sol tem incontáveis buracos nos dois sentidos e trechos que requerem maior cuidado. De Caxias do Sul até São Francisco de Paula tem uma sequência de irregularidades nas vias. No KM 237, houve a tentativa de recapeamento, mas as fortes chuvas já apresentaram novas lacunas no asfalto. Pouco mais a frente, no KM 240, é o local mais crítico da rodovia, onde caminhões e carros precisam escolher o menor buraco para passar, já que não há possibilidade de fugir. O caminhoneiro Maicon de Freitas transita frequentemente pelo local e tem evitado o deslocamento à noite. Contudo, o motorista acredita que é a melhor opção para trafegar.
O deslocamento de Caxias do Sul até o litoral é possível pela rodovia. A viagem da Rádio Caxias foi até Itati e teve duas horas e 43 minutos de duração. O trânsito aumenta em Lajeado Grande no sentido litoral, já que é o encontro com a RS-476. No retorno, com trânsito mais intenso no sentido litoral-serra, foram cerca de 25 minutos a mais. A distância aumenta com a irregularidade da rodovia. As fortes chuvas abriram os buracos e criaram crateras lunares na Rota do Sol.



