A informação é do secretário de Segurança Pública e Proteção Social de Caxias, Paulo Roberto Rosa da Silva. Em entrevista exclusiva à Rádio Caxias. Ele disse que, em dois dias ações da força-tarefa empreendida em parceria pela Fundação de Assistência Social (FAS), Guarda Municipal e Secretaria de Saúde, de seis pessoas em situação de rua abordadas pelos agentes, quatro aceitaram o acolhimento. Uma delas foi encaminhada para o Centros de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS), a fim de tratar a dependência química. Fato que comprova a realidade de que a maioria desses cidadãos faz uso de álcool ou de drogas, ou teria algum transtorno psiquiátrico.
Paulo Rosa revelou que grande parte dos abordados demonstrou interesse em retornar para as cidades de origem. Além disso, que a vinda de algumas delas para Caxias pode estar relacionado com oportunidades de trabalho. Outra causa seria porque se trata de cidade bastante acolhedora, inclusive, quanto a rede de apoio prestado as pessoas em situação de rua.
O secretário ainda destacou o atendimento psicossocial e os quatro residenciais terapêuticos, voltados para o atendimento de pessoas adultas, com algum distúrbio psiquiátrico.
Ainda conforme Paulo Rosa, em um primeiro momento, os agentes orientam sob os riscos dessas pessoas em permanecerem nas ruas e as opções de acolhimento disponíveis no Município. Posteriormente, se elas desejarem, são encaminhadas a um dos serviços disponíveis no Município. Uma vez recuperada, elas podem se capacitar por meio de cursos gratuitos com o objetivo inserção na sociedade. Em outros casos, os agentes precisam acionam os familiares.
Ainda na opinião do secretário Paulo Rosa, a relutância do acolhimento ocorre porque esses locais têm regras a serem seguidas e, muitas vezes, essas pessoas não querem se submeter a elas. No caso de dependentes químicos, a lei não permite a internação compulsória, ou seja, isso acaba dificultando o trabalho das equipes de acolhimento, num contexto que por si só já é bastante complexo.