Parreiras embaixo d’água, arrastadas pela enxurrada ou soterradas por deslizamentos de terra; vinícolas com água batendo um metro na parede; garrafas de vinho e espumante cobertas de lama; estradas e aeroportos fechados impedindo o escoamento da produção. Esse foi o cenário no Rio Grande do Sul , maior produtor de uva e de vinho do país. O setor do enoturismo – atividade que atrai visitantes de todo o mundo e emprega milhares de pessoas – sentiu o impacto na região.
Em solidariedade aos produtores atingidos, a Vinícola Garibaldi, em entrevista à Rádio Caxias, expressou seu apoio. O sommelier e Gestor de Comunicação, André Rech, relatou que, dos 1200 hectares de vinhedos distribuídos em 18 municípios da região da Serra Gaúcha, sete cooperados foram impactados, ao todo 10 hectares de suas plantações foram perdidos.
A Cooperativa, composta por 270 famílias de cooperados e mais de 2200 funcionários, além de 50 representantes em todo o Brasil, tem enfrentado desafios inesperados. No entanto, mesmo diante das adversidades, a Garibaldi persiste em sua busca por inovação e excelência. No início deste mês, a cooperativa apresentou ao mercado o espumante Garibaldi Prosecco Zero Álcool, segundo os gestores, um marco inovador no segmento.
André Rech explicou que a motivação por trás desse produto foi a demanda dos consumidores por espumantes menos doces, buscando opções que se adequem a diferentes estilos de vida, incluindo aqueles que optam por não consumir bebidas alcoólicas por razões de saúde, preferência ou convicção religiosa.
O Garibaldi Prosecco Zero Álcool é elaborado a partir do suco da uva Prosecco, com o gás carbônico adicionado lentamente em autoclave, permitindo que ele mantenha borbulhas semelhantes às de um espumante tradicional, onde o gás carbônico é incorporado naturalmente durante a fermentação.
Este novo produto já está disponível nos principais mercados de todo o Brasil, com um preço aproximado de R$40,00 por garrafa.