A Digitalização integral de processos no Rio Grande do Sul tornou ainda mais célere a atuação do judiciário no Estado. Desde 2020, o Poder Judiciário Gaúcho passa por um movimento de digitalização de processos. Contudo, com o advento da pandemia esse procedimento foi intensificado, ante às limitações impostas pelo período, inclusive, com o fechamento ao público de algumas instituições e a limitação quanto à circulação de pessoas. O desembargador, Antônio Vinícius Amaro da Silveira, explica que, naquele ano, o judiciário gaúcho dispunha de um acervo processual físico, em torno de 75%. Ou seja, apenas 25% deles eram eletrônicos. Atualmente, 100% desses processos são digitais, o que exigiu à devida capacitação de servidores, a fim de garantir a correta utilização, dessas novas ferramentas tecnológicas.
O desembargador assegura que, apesar dessa dinâmica de transformação processual ter sido ousada, o Poder Judiciário Gaúcho conseguiu à façanha de digitalizar mais de 2,4 milhões de processo. Um feito inédito, a nível de Brasil, e que mudou também a maneira de prestar essa jurisdição. Exigindo um completo aprimoramento profissional, não apenas magistrados e servidores, mas também de advogados. Ainda que essa dinâmica processual já estivesse bem estruturada em solo gaúcho. Tanto é que o Conselho Nacional de Justiça já considerava, antes mesmo da digitalização de processos, o Poder Judiciário do Rio Grande do Sul como sendo o de maior produtividade e com o menor custo no país.
Na opinião do desembargador, outro movimento importante, realizado pelo Poder Judiciário Gaúcho, tem sido o de tornar os processos mais transparentes e acessíveis ao cidadão. A fim de que ele, de fato, compreenda a real importância que tem o Estado Democrático de Direito em sua vida.