A defasagem no valor pago aos profissionais que atendem pelo Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos (IPE), convênio do Governo do Estado, não é de hoje. Entretanto, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) divulgou uma nova nota nesta semana cobrando urgente atualização dos valores da consultas.
O Cremers cita ainda que a defasagem e falta de valorização do trabalho médico também impacta negativamente no atendimento dos pacientes. O presidente do conselho, Eduardo Neubarth Trindade cita que não é possível calcular a reposição que é ideal para os prestadores de serviço.
O presidente explica que os profissionais não concordam com a adesão compulsória global feita pelo IPE. O acerto prevê que o plano faria o pagamento do procedimento ao hospital e o valor restante seria repassado ao profissional. Eduardo Trindade aponta que a reivindicação é para a revogação da portaria.
Ainda em nota, o Cremers reafirmou que as recentes negociações realizadas pelo governo do Estado não foram cumpridas na totalidade, o que resultou no descredenciamento de profissionais de diversas especialidades. Cita ainda a precarização da assistência a cerca de 1 milhão de usuários.