Os altos números de focos e casos de dengue vem colocando em estado de alerta todo o país e em Caxias o cenário não é diferente. Só em 2024, até a última atualização do município, no dia 18, eram 389 focos identificados, o número representa mais da metade do total de 2023. Os números ficam mais alarmantes diante dos casos confirmados, todo o ano passado teve 42 registros, neste já são 46 casos até a manhã de sexta-feira (22), segundo boletim da Secretaria Estadual da Saúde (SES).
Em busca de estagnar e diminuir os índices, equipes da Vigilância em Saúde estão atuando diariamente nos quatro cantos da cidade. As visitas ocorrem em residências, estabelecimentos comerciais, terrenos baldios e indústrias. Além disso, quando notificado um caso de dengue, uma espécie de varredura é feita nos locais que aquela pessoa circula.
O diretor técnico da Vigilância Ambiental em Saúde, Rogério Poletto, explica como o trabalho é desenvolvido e pontos que chamam a atenção das equipes.
Poletto revela que muitas pessoas ainda negam o acesso dos agentes nas residências e pátios. Os motivos são diversos, por insegurança, falta de tempo e até mesmo por acreditar que a doença não vai chegar até a família. O diretor explica que a maioria dos criadouros estão nas casas e muitas vezes as famílias são surpreendidas com a existência do mosquito.
Sobre denúncias de criadouros do Aedes Aegypti, Rogério Poletto aponta que um bom número de avisos está sendo recebido. Entretanto, a solicitação é de que antes de fazer a denúncia a população confira o endereço do local para melhor atuação dos agentes. Denúncias de locais com acumulo de água podem ser feitas anonimamente pelo Alô Caxias no 156.