A desativação da adutora do Sistema Marrecas, localizada na Rota do Sol, ocorre após constatações geológicas com risco eminente para deslizamentos de terra no local. Desta forma, o Samae trabalha na alocação da adutora para o outro lado da pista. A medida visa evitar um novo desabastecimento em caso do desmoronamento da encosta. Dos 550 metros de tubulações que devem ser implantados, até o momento 450 metros foram instalados, o que representa 70% das obras.
Em um primeiro momento, foi cogitado que a tubulação necessária para a alocação do sistema viria do estado do Rio de Janeiro, o que ocasionaria em uma espera de aproximadamente 90 a 120 dias. Conforme explica o presidente do Samae, Gilberto Meletti, uma alternativa foi encontrada, de maneira que uma tubulação em estoque está sendo utilizada o que proporciona mais rapidez na implantação.
Os 100 metros ainda restantes contemplam duas travessias na Rota do Sol, cuja implantação teve início na tarde desta terça-feira (28). A segunda travessia e o posterior asfaltamento da via estão programados para ocorrer nesta na quarta-feira (29). Segundo Meletti, a estimativa é que na próxima semana ocorra a interligação das adutoras e retirada da tubulação antiga, o que deve ocasionar em desabastecimento, neste período.
Durante a implementação, o trânsito no local segue com o método pare e siga. Após a conclusão da alocação, a tubulação antiga será retirada possibilitando a entrega da área ao Daer para executar a estabilização do talude. Além disso, os canos devem retornar ao estoque do Samae para serem reaproveitados em outras obras.