Os dados fazem parte da “Pesquisa de Impacto das Enchentes no RS”, que é realizada pelo Sebrae RS e pela Secretaria de desenvolvimento Econômico (SEDEC) do Governo do Estado. A pesquisa revela que cerca de 6 mil microempresas ainda estão fora de operação, o que representa 36,29%. Outros 24,8% se encontram com os negócios parcialmente paralisados.
Do total de entrevistados, cerca de 36% são microempresas, 27% são microempreendedores individuais, 22% estão enquadrados como empresas de pequeno porte. Conforme o diretor- superintendente em exercício do Sebrae RS, Ariel Berti, a pesquisa busca compreender de que forma a tragédia climática afetou os negócios no Estado e quais as principais prioridades dos empresários neste momento.
Conforme o levantamento, cerca de 20% projetam prejuízo entre R$ 20 mil e R$ 50 mil, enquanto 10% calculam prejuízo entre R$ 50 e R$ 100 mil e quase 9% estimam prejuízo entre R$ 100 mil e R$ 500 mil. Berti salienta as iniciativas realizadas pelo Sebrae para auxiliar nas recuperações frente aos prejuízos.
Além disso, são oferecidas consultorias gratuitas como a “Super” para recuperação financeira pós enchente e o “Supera Agro”, voltado para o replanejamento de crise para as empresas do agronegócio. Um site foi criado pelo Sebrae para divulgar informações sobre legislação e verbas públicas disponíveis aos empreendedores.
