A cidade nunca passou por um quadro como o atual. Foi dessa forma que o prefeito Adiló Didomênico (PSDB) definiu a situação de Caxias do Sul após reunião com o gabinete de crise. A prioridade do Município é salvar vidas e evitar os locais com riscos de desabamentos. Cerca de 130 famílias foram retiradas de casa e encaminhadas para três abrigos que ficam em Forqueta e nos Ginásios do SESI e do Bairro São Caetano. Segundo o Chefe do Executivo, Caxias terá um longo período de recuperação após os danos causados pelas fortes chuvas. O recomendável, no momento, é que a população permaneça em casa na medida do possível.
O presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE), Gilberto Meletti, reforça preocupação com a Represa do Samuara. A localidade registrou alagamento nos últimos dias e as seis famílias que moram nas proximidades foram comunicadas. Conforme Meletti, algumas regiões podem apresentar falta de água devido ao não funcionamento em algumas estações.
O Exército tem participado das operações e avisado a população sobre a necessidade de evacuação em áreas de risco. Cerca de 200 militares estão trabalhando desde a manhã de quinta-feira (02). De acordo com o Tenente-Coronel do 3º Grupo de Artilharia Antiaérea, George Koppe Eiriz, a expectativa é de que uma aeronave pantera seja colocada à disposição para resgatar vítimas em Bento Gonçalves e Caxias do Sul nesta sexta-feira (03).
A Fundação Caxias é o ponto referência para doações financeiras adotadas pelo Município. As contribuições em dinheiro podem ser realizadas via pix na chave: [email protected]. A entidade também está recebendo água potável, alimentos não perecíveis, cobertores, colchões, materiais de higiene e limpeza, sofás e travesseiros.