A iniciativa é do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PC) e o Instituto-Geral de Perícias (IGP). A mobilização, que ocorre até 30 de agosto, abrange todas as regiões do Rio Grande do Sul, incluindo Caxias do Sul, e visa a coleta de material genético de familiares de pessoas desaparecidas.
A coleta de DNA é simples e não invasiva, realizada por meio de uma amostra de saliva. Familiares de desaparecidos são incentivados a comparecer portando documentos de identificação. Também é possível levar objetos pessoais do desaparecido, como escovas de dentes ou pentes, para extração de DNA. Após a coleta, o material será processado pelo IGP e comparado com todos os perfis genéticos existentes no Banco de Perfis Genéticos do Rio Grande do Sul (BPG-RS).
Em 2021, ocorreu a primeira edição da campanha no Estado e no município, com 190 coletas no Rio Grande do Sul, resultando em 14 identificações. Conforme a perita criminal e chefe da Divisão de Genética Forense do IGP, Cecília Helena Fricke Matte, o momento também promove atualizações sobre níveis de parentesco para complementação de informações, evidenciando o trabalho realizado no processo de identificação.
O serviço é gratuito e voluntário, e o material coletado será utilizado exclusivamente para a identificação de pessoas. O IGP e a Polícia Civil do Rio Grande do Sul reforçam a importância da participação de todos os familiares de primeiro grau: pais, mães, filhos e irmãos.
Em Caxias do Sul, a coleta ocorre nesta quarta-feira (28), no térreo da Central de Polícia Civil, localizada na rua Dr. Montaury, nº 1387, das 14h às 17h
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