A revitalização do Largo da Estação Férrea continua na dependência das licitações que determinarão o futuro da obra. O projeto foi dividido em duas concorrências distintas. A primeira, realizada aproximadamente há duas semanas, abordou o fornecimento da pedra do basalto, por meio de um pregão eletrônico.
A segunda etapa, composta por quatro lotes, enfrentou contratempos em um dos processos licitatórios. O lote 2, em especial, não obteve sucesso, pois as empresas participantes não conseguiram comprovar a qualificação técnica exigida. Os outros lotes devem ser homologados ainda nessa semana.
Diante do fracasso no lote 2, os responsáveis pelo projeto buscam alternativas para viabilizar a cooperação de alguma empresa. Essa viabilização está em processo de discussão com a Procuradoria e o corpo técnico responsável. A forma específica de contratação ainda não foi definida, seja por meio da repetição do certame ou por uma contratação direta.
O diretor da Central de Licitações (Cenlic, Leonardo Correa, destaca a dificuldade de prever problemas técnicos nas empresas participantes. Ele ressalta que a resolução para o lote 2, pode ser decidida pela repetição do certame ou pela contratação direta.
A primeira etapa do processo estabeleceu critérios técnicos e documentais para a concorrência pública. projeto, fruto de convênio com o Estado, promete um novo ambiente no Largo da Estação Férrea, incluindo uma concha acústica, fontes interativas e outras melhorias. O encerramento do processo de licitações estava previsto para este mês, com um orçamento inicial de R$ 7,6 milhões.
A obra de revitalização da estação Férrea iniciou no ano passado, mas enfrenta obstáculos significativos, com a paralisação dos serviços após a execução de apenas 23% do planejado. Depois disso, ocorreu a rescisão do contrato com a empresa vencedora da licitação anterior.