Faltando poucos dias para completar um ano da tragédia registrada em Galópolis, que no dia 02 de maio de 2024 culminaria na morte de sete pessoas no bairro e causando grandes danos na cidade. A Rádio Caxias começa a traçar um panorama dos acontecimentos registrados naquela oportunidade, quando o Corpo de Bombeiros Militar e a Defesa Civil de Caxias do Sul tomaram medidas importantes para para o salvamento das pessoas e ilhados em áreas distantes de Galópolis. Mas o tempo passou e o que ficou de herança? Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Caxias do Sul de lá pra cá, novas melhoras foram potencializadas em resposta a possíveis desastres naturais como o ocorrido. Entre as principais ações, segundo o Corpo de Bombeiros está a aquisição de geradores de energia, que vão garantir que as operações de resgate não sejam interrompidas por falta de luz, como ocorreu durante as enchentes de 2024.
Para recordar, em maio do ano passado, a cidade enfrentou chuvas intensas e deslizamentos de terra, especialmente em Galópolis, onde mais de 2,4 mil resgates foram realizados. Em entrevista para à Rádio Caxias, o capitão da Defesa Civil, Vinícius Manfio, explicou que a falta de energia, nos primeiros dias de operação, dificultou a comunicação e atrasou os salvamentos. Ele destacou que a compra dos novos geradores vai permitir que as equipes de resgate atuem sem interrupções no futuro, mesmo em situações extremas como as vividas em maio do ano passado.
Além dos geradores, a Defesa Civil também adquiriu novos equipamentos, como drones e helicópteros, para facilitar os salvamentos em áreas de difícil acesso. Segundo o capitão Manfio, “esses equipamentos são essenciais para garantir mais segurança e eficiência nos resgates. Fazendo como que a cidade esteja mais preparada para enfrentar situações de emergência”.
Conforme o capitão Manfio, a Prefeitura Municipal de Caxias do Sul também tem trabalhado em medidas preventivas, como estudos geotécnicos para identificar áreas de risco e evitar novos deslizamentos. Além disso, a evacuação preventiva, realizada de forma rápida e eficiente durante as enchentes, será reforçada. Ele lembra que, além da infraestrutura e dos equipamentos, o mais importante é o trabalho conjunto entre as autoridades e a população. E destacou a importância da preparação e prevenção, afirmando que, em desastres, agir rapidamente pode salvar vidas.
Confira aqui a entrevista completa.