O Plano de Ação Climática de Caxias do Sul está inserido no Plano Municipal da Mata Atlântica, que passa pela terceira fase. Dentro disso, estão previstas questões de biodiversidade, clima (etapa que vem sendo trabalhada atualmente), e sustentabilidade. Cerca de oito diretrizes baseiam o trabalho que deve ser desenvolvido, sendo a primeira a estruturação de agentes que vão atuar no processo. A etapa foi praticamente cumprida, com a capacitação de servidores de diferentes âmbitos da Administração.
Ainda estão previstos o comprometimento de governantes, diagnóstico de emissão de gás estufa, identificação de ameaças climáticas e o engajamento da comunidade. A coordenadora da Comissão de Mudanças Climáticas da Secretária do Meio Ambiente (Semma), Letícia Moratelli explica como vão ser compilados os estudos e, a partir disso, como a cidade deve agir. Conforme os diagnósticos forem acontecendo, relatórios serão disponibilizados para governantes e população.
A engenheira ambiental destaca que os pontos a serem melhorados na cidade serão identificados e repassados para que os trabalhos, inicialmente, se concentrem nas maiores deficiências do município.
Cerca de 47 servidores já estão envolvidos com o Plano de Ação Climática. A Universidade de Caxias do Sul (UCS) trabalha em conjunto com o Município no desenvolvimento dos estudos de “Cidades Resilientes”, que também vão embasar os levantamentos feitos pela Semma e demais pastas.