Reportagem: Noriana Behrend
As obras na BR-116, entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis, avançam com a chegada das galerias e placas de contenção. A previsão de chuva até quinta-feira (22) pode afetar o cronograma mas, ainda assim, a equipe espera lançar as estruturas no rio Caí.
O engenheiro responsável pela construção dessa ponte provisória, Jeferson Dal Bello, explica que a nova ponte provisória será diferente da metálica sugerida pelo Exército e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), pois terá uma ponte baixa e galerias maiores, adaptadas ao local. Essas galerias de três por três metros permitirão a passagem da água e formarão uma pista de quatro metros de largura para o tráfego de veículos.
Ainda segundo o engenheiro, a descida de Vila Cristina pelo rio Caí terá uma diferença de altura de nove metros. Após a instalação das galerias, será construída uma pista concretada e armada para unificar as peças. Na margem de Nova Petrópolis, haverá mais quarenta metros de galeria. O sistema permitirá a elevação do rio em até três metros sem interromper o trânsito, mas acima desse nível, a água passará por cima da barreira, interrompendo temporariamente o tráfego.
Conforme Jeferson, a previsão é liberar a passagem para veículos leves entre 7 e 14 de setembro. Caminhões pequenos poderão transitar, mas a subida para Nova Petrópolis ainda não estará liberada para carretas. Nos próximos meses, espera-se permitir o trânsito de caminhões maiores. O engenheiro ainda explica que a solução emergencial visa restabelecer o tráfego na região em 30 dias, com um custo viável.
Orçamento
A ponte de Vila Cristina terá galerias de 33 metros e 39,6 metros de comprimento e um custo de R$ 1.854.957,49. Terá apenas uma via e capacidade de tráfego para todos os tipos de veículos, incluindo caminhões. O Programa de Aceleração Pontes do Sul é responsável, também, pela construção de outras duas pontes: entre Cotiporã e Bento Gonçalves (sobre o Rio das Antas) e entre Cotiporã e Dois Lajeados (sobre o Rio Carreiro).
Ouça trechos relevantes da entrevista com o engenheiro, Jeferson Dal Bello: