Segundo dados do Sebrae (RS), cerca de 600 mil micro e pequenas empresas no Rio Grande do Sul foram impactadas pela atual calamidade pública. Atualmente, o estado conta com 1,45 milhão de empresas ativas, sendo 52,3% MEIs, 34,3% microempresas e 3% empresas de pequeno porte. Recentemente, aproximadamente 6 mil empresas ainda estavam fora de operação. Na jornada de recuperação, a Associação das Empresas de Pequeno Porte do RS (Microempa) tem desempenhado um papel crucial ao apoiar esses empreendedores.
Iniciativas como palestras sobre resiliência nos negócios e estratégias para transformar desafios em oportunidades foram desenvolvidas. O presidente da Microempa, Antônio Bressan, evidencia que a associação liderou o desenvolvimento de medidas essenciais, incluindo a criação de um comitê de crise para priorizar ações emergenciais em favor dos pequenos negócios.
Entre as iniciativas do Governo Federal, o aporte de R$500 milhões no Fundo Garantidor de Investimento (FGI), gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além disso, pequenos e médios empreendedores podem contar com financiamentos a juros reduzidos, enquanto cooperativas de crédito operam dentro do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Esta série de medidas visa não apenas recuperar, mas fortalecer o setor de microempresas no Estado.