Que o debate político-ideológico é marcado por inúmeras divergências que não poucas vezes levam à brigas e inimizade todos sabem. Em um período eleitoral, é natural que esse tipo de discussão se torne ainda mais acirrada, não apenas entre aqueles que estão envolvidos em campanhas, mas também dentro de meios familiares e entre amigos, e que muitas vezes trazem consequências negativas e até rompimento de laços. A psicologia procura explicar esses conflitos e pode ajudar para um melhor convívio social.
Em contato com a reportagem da Rádio Caxias, o coordenador do curso de psicologia da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG), o professor e mestre João Weber, explicou que esses conflitos tornam-se tão acirrados e comuns na sociedade atual e que são motivados por questões de valores que cada indivíduo carrega.
Segundo o professor João Weber, justamente por afetarem valores morais que são intrínsecos para cada indivíduo, esses embates tornam-se semelhantes a um “duelo” e podem resultar em um afastamento e até um rompimento entre as partes envolvidas.
Weber revela que atualmente muitas pessoas recorrem aos consultórios de psicologia para buscar melhorar o convívio familiar por conta de atritos referente à ideologias políticas, e, em outros casos, para lidar melhor com um afastamento ocasionado por essas questões.
Para aqueles que sabem das divergências de opinião entre as pessoas de seu convívio, João Weber recomenda ser feita uma reflexão sobre o tema para que o diálogo seja mais pacífico e harmonioso.