O Instituto Estadual de Educação Cristóvão de Mendoza, tradicional centro de ensino de Caxias do Sul, está passando por uma série de reformas que têm gerado grande expectativa entre alunos, professores e pais. A primeira etapa das obras está avançada e inclui melhorias no ginásio de esportes, auditório e bloco A, além da construção de um refeitório e da instalação de uma nova caixa d’água. Segundo a diretora da instituição, professora Cristina Boeira Fabris, as obras na área externa, como o ginásio e auditório, estão praticamente concluídas e devem ser entregues já em março.
Segundo a diretora, a reforma no bloco A, que conta com 19 salas de aula, também está em fase de conclusão e já está pronta para receber os estudantes. As melhorias incluem ainda uma revitalização na área externa, com o corte de grama e a instalação de uma faixa de identificação, o que demonstra o esforço da escola em proporcionar um espaço acolhedor e bem organizado. Embora a parte traseira da escola, com as quadras de esportes e o parquinho, ainda esteja em obras, Cristina garante que a entrega dessa área será feita até a segunda quinzena de março. Além disso, a reforma no bloco B, que abriga a parte administrativa, está programada para a segunda fase das obras.
A diretora garante que a escola, que atualmente conta com cerca de 820 alunos matriculados, está trabalhando para alcançar a capacidade máxima de 860 estudantes. A diretora indica que o Instituto Cristóvão de Mendoza também está comprometido em se abrir para a comunidade, promovendo eventos culturais e festivais, como parte de um novo ciclo para a escola. Neste sentido, o envolvimento dos pais e da comunidade escolar, incluindo o Conselho Escolar e o Centro de Pais e Mestres, tem sido essencial para o sucesso das reformas, garante Cristina.
Segundo a professora, as aulas no Instituto Cristóvão de Mendoza permanecem suspensas até segunda ordem, diante da liminar que proíbe o início dos períodos escolares. A suspensão foi anunciada pelo governo do Rio Grande do Sul no domingo (09), em cumprimento a uma liminar que adiou as aulas da rede estadual em uma semana, devido à onda de calor no estado. A medida atendeu a um pedido do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS), que apontou a inadequação de muitas escolas para suportar temperaturas acima de 40°C.