Com as enchentes e muitos outros problemas que estão atingindo mais de 400 cidades do Rio Grande do Sul, um novo medo começa a sugir: a possibilidade de casos de leptospirose, doença transmitida principalmente pelos ratos. Além disso, os sintomas dela são muito similares com a da Dengue, desta forma a infectologista do Controle de Infecção Municipal de Caxias do Sul, Anelise Kirsch, explica quais são as diferenças destas malezas e como funciona o tratamento para cada uma delas.
Com as cheias e até o transbordo de águas em bueiros, a leptospirose começou a se tornar uma preocupação. A doença é infecciosa febril aguda que é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira; seu contágio ocorre a partir da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou por meio de mucosas. A infectologista Anelise Kirsch destaca quais são os cuidados que as famílias, principalmente as que estão retornando para suas casas atingidas pelas fortes chuvas, devem ter na hora da limpeza.
Anelise também comenta quais são as diferenças entre a leptospirose e da dengue, já que são doenças com sintomas similares e que estão em evidência neste período.
A infectologista explica que os tratamentos para ambas as doenças é diferentes e ressalta como é necessário buscar uma ajuda médica antes de se automedicar.
Além disso, a profissional aproveita para alertar sobre algumas informações que estão sendo disseminadas sobre uma profilaxia para se prevenir da leptospirose, contudo, afirma que não é 100 % eficaz.
Como a previsão é de mais chuva, é preciso se atentar tanto para os possíveis focos de dengue quanto transitar pela água parada que possa estar contaminada.