A estimativa é do superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Hiratan Pinheiro, ele ainda disse que os maiores estragos aconteceram na BR-116 e na BR-470. E que, por óbvio, grande parte deste valor, ou seja, esse R$ 1,25 bilhão será revertido para a recuperação dessas vias, que são importantes acessos à Serra Gaúcha. Ainda na quarta-feira (14), foi confirmado pelo Ministro dos Transportes, Renan Filho, a construção de uma ponte metálica, entre o distrito de Vila Cristina e de Nova Petrópolis, na BR-116, de forma provisória, onde parte da estrutura cedeu, por conta das chuvas.
Além disso, o superintendente do Dnit disse que parte desse recurso precisará ser investido na limpeza e na recuperação de encostas que cederam, interferindo assim, no fluxo de veículos. Contudo, ele esclarece que o cronograma de recuperação dispõe de três etapas principais de execução, sendo que, a primeira consiste, justamente, em permitir a retomada de trafegabilidade dessas vias. A segunda seria voltada para a contratação de obras emergenciais, a exemplo da ponte provisória, que será feita sobre o Rio Caí. E a terceira, teria a ver com a adequação dessas vias, a fim de que sejam capazes de suportar eventos climáticos extremos, que devem ser cada vez mais comum, segundo especialista, e castigaram o Rio Grande do Sul, pela terceira vez, em menos de nove meses.
Questionado sobre a que tipo de adequação essas rodovias seriam submetidas, Hiratan disse que esses ajustes seriam feitos com base em um relatório, que está sendo produzido. Ele adiantou que as medidas implantadas irão obedecer a uma criteriosa avaliação prévia, a fim de minimizar as chances de novos estragos nessas estruturas.
Na região da Serra, ele garante que serão avaliadas todas as encostas localizadas às margens das rodovias e de responsabilidade do Dnit. Em especial, as que não romperam, mas estão com a estrutura comprometida ou fragilizada, até para evitar novos deslizamentos.
Na região metropolitana, ele explica que é necessário verificar quais pontos das rodovias foram alagadas para, só então, pensar em elevações da pista. Mesma situação do viaduto de Eldorado do Sul que, segundo ele, precisa urgente de adequações.