O diferencial desse parto é que ele é feito na água, geralmente dentro de uma banheira, e pode ser realizado de forma natural ou por meio de cesariana. A modalidade humanizada de parto será oferecida pela futura maternidade do Hospital Virvi Ramos, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O modelo de parto promove o corte do cordão umbilical somente quando ele para de pulsar. O procedimento facilita a transição da respiração.
A novidade foi revelada pela diretora executiva do Virvi Ramos, Cleciane Doncatto Simsen, durante entrevista à Rádio Caxias, nesta terça-feira (19). A gestora explicou que a nova estrutura vai ter uma sala destinada ao parto Leboyer. Além disso, informou que os R$ 8 milhões recebidos do Governo do Estado já prevêem o centro obstétrico, UTI neonatal e ala de internação, totalizando 1,2m².
Dentro do centro, serão três salas para atendimento total das etapas, desde a preparação até o pós-parto. A prioridade de conclusão são dessas áreas para transferência dos serviços atualmente prestados, de forma temporária pelo Município, na estrutura cedida pelo Hospital Pompéia.
No caso da UTI não ficar pronta até julho, Cleciane cita que é possível fazer a adaptação em outra área. A diretora explica que na questão de equipamentos muitos do Pompéia serão repassados ao Virvi, outros que faltarem vão ser adquiridos.
As obras devem iniciar na primeira semana de abril, tendo em vista que o montante destinado pelo governo estadual deve ser liberado já nos próximos dias. Entretanto, ao ser finalizada a estrutura outra questão é levantada: o custeio. Tendo em vista a defasagem do Teto Mac, o custeio será feito pela Prefeitura, mas com recursos que também devem ser destinados pelo estado.
A projeção é de que após a conclusão das obras, o atendimento materno-infantil do Virvi Ramos realize cerca de 150 partos por mês. Inicialmente, o atendimento será 100% SUS, mas não está descartada a ampliação para atendimentos por convênios e planos de saúde.