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Especial Finados: cremação ganha espaço e propõe um novo olhar sobre o luto

  • Keize Machado
  • 01/11/2025
Foto: Divulgação | Crematório São José

No lugar do túmulo, um jardim repleto de flores e pássaros entoa cantos em meio à serenidade do ambiente. Dos tijolos que antes fechavam a sepultura, surgem música, pétalas e uma porta que simboliza a chegada ao paraíso. O último adeus na partida de entes queridos passa a ganhar novos significados e formatos com a cremação. Apesar de parecer uma prática moderna, ela existe há mais de 3 mil anos, desde quando os gregos cremavam, a céu aberto, os corpos de soldados mortos em combate, em honra aos deuses e à jornada espiritual.

Embora o Brasil seja um país de tradição católica, religião que proibiu a cremação até 1963, o primeiro crematório surgiu apenas na década de 1970, em São Paulo. Desde então, diferentes crenças têm visões distintas sobre o tema. A Igreja Anglicana recomenda a cremação desde 1944, enquanto a Igreja Ortodoxa ainda a proíbe. Para o budismo e o hinduísmo, trata-se de uma prática essencial, associada à purificação e ao desapego espiritual. Já o islamismo, o judaísmo e o candomblé rejeitam o procedimento, por entenderem que o corpo deve retornar à terra. No espiritismo, a cremação é aceita, mas recomenda-se um intervalo de dois a três dias após o falecimento, para garantir o completo desligamento do espírito do corpo físico.

Apesar das diferentes visões religiosas e culturais, a busca pela cremação tem crescido, ainda que de forma tímida, e está diretamente relacionada a fatores socioculturais. A expansão das cidades tem provocado um problema crescente: a falta de espaço nos cemitérios, um dos principais motivos que impulsionam a procura por essa alternativa.

Em Caxias do Sul, atualmente existem dois cemitérios públicos municipais. O Cemitério Público Municipal conta com cerca de 13.219 espaços ocupados, 5.188 gavetas arrendadas, 2.759 gavetas particulares e 3.800 túmulos particulares. Já o Cemitério Público Municipal II – Rosário possui aproximadamente 1.286 gavetas arrendadas e 186 gavetas particulares.

Conforme o secretário de Gestão Urbana, Rodrigo Webber, há atualmente grande dificuldade em encontrar túmulos disponíveis para crianças e pessoas obesas. Embora ainda exista disponibilidade geral, o número de espaços para esse público tem diminuído. Ele ressalta que a manutenção ocorre de forma contínua e é intensificada neste período de Finados. Além disso, acredita que a prática da cremação deve ganhar mais força nos próximos anos.

Desde 2006, o Crematório São José, do Grupo L. Formolo, é a principal empresa responsável pelo serviço de cremação em Caxias do Sul. O diretor comercial do grupo, Matheus Formolo, explica que a busca por uma despedida mais digna é um dos principais fatores que levam à escolha pela cremação, seguida por preocupações ambientais e pela lotação dos cemitérios. Ainda segundo ele, a opção pela cremação deve crescer nos próximos anos. Atualmente, o serviço representa cerca de 20% dos casos em Caxias do Sul, mas a tendência é de aumento, especialmente entre as novas gerações.

Ele explica que a principal diferença em relação ao sepultamento tradicional está no encerramento: o cerimonial final ocorre no crematório, em um ambiente preparado para homenagens e lembranças, tornando a despedida mais humanizada e acolhedor, processo fundamental para o período do luto. No espaço, o caixão percorre uma correia instalada no chão, com pétalas que caem conforme o caixão adentra a porta que simboliza a entrada no céu. O caixão para cremação deve ser feito de materiais que suportem altas temperaturas, como madeira, e conter o mínimo possível de metais, pois estes danificam o equipamento do crematório.

fOTO:sALA DAS CERIMÔNIAS
dIVULGAÇÃO | cREMATÓRIO SÃO JOSÉ

Após o cerimonial, o processo completo da cremação leva cerca de três horas para ser concluído. Já o prazo para entrega das cinzas é de até sete dias. As famílias podem levá-las para casa, mantê-las no Crematório São José ou realizar o espargimento no Jardim em Memória, um espaço simbólico que representa o retorno à natureza. O local também oferece lóculos cinerários, individuais ou familiares, para acomodar as urnas.

fOTO: Sala de cremação
dIVULGAÇÃO | cREMATÓRIO SÃO JOSÉ

Sobre os custos, Formolo salienta que a cremação custa R$ 3.180, podendo ser parcelada em até 10 vezes, valor que não inclui os serviços funerários. Já o sepultamento varia: em cemitérios privados, pode chegar a R$ 19 mil; no Santos Anjos, uma gaveta custa R$ 4.900; e nos cemitérios públicos, cerca de R$ 200 por cinco anos. Para quem não possui túmulo familiar, a cremação tende a ser mais econômica. Há também planos mensais, como o da AssistPrev, com mensalidades a partir de R$ 64,90.

Atualmente, diante da superlotação dos ossários e da dificuldade de expansão dos espaços nos cemitérios, o Crematório São José foi o vencedor da licitação para a cremação dos restos mortais. A parceria ocorre por meio da Secretaria de Gestão Urbana e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMMAS). Matheus Formolo relembra que, após cinco anos nas gavetas públicas, a legislação determina a remoção dos corpos. Caso a família não o faça, a Prefeitura realiza a cremação dos restos mortais, serviço executado pelo Grupo L. Formolo por meio da licitação. As cinzas são depositadas em um memorial no próprio cemitério, em homenagem aos falecidos.

fOTO: sala de cemação
dIVULGAÇÃO CREMATÓRIO SÃO JOSÉ

Neste Finados, as tradicionais missas seguem sendo realizadas pelo crematório. Matheus destaca que, em mais um ano, a mensagem é que os presentes vivam o momento de reflexão, homenagem e gratidão pela vida dos que partiram.

Seja pela forma tradicional de despedida, por meio dos enterros, ou pela opção da cremação, cada partida é um momento de lembrar com carinho daqueles que fizeram parte das nossas vidas, um tempo para refletir sobre as marcas positivas deixadas e se apegar aos momentos vividos lado a lado. Que em mais um Dia de Finados o significado vá além da saudade: que seja um tempo de gratidão, amor e presença na memória. Porque quem partiu continua vivo nas lembranças, nos gestos que ensinou e no afeto que permanece, silencioso, em cada oração que recorda.

Foto: divulação | crematório são josé
foto: keize machado | rádio caxias

Tags:
  • caxias do sul
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