Também conhecida como a Pérola das Colônias, a cidade está preparada para acolher migrantes em busca de novas oportunidades, e tem recebido um fluxo significativo de famílias deslocadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Provenientes, principalmente, do Vale do Taquari, região Metropolitana e Sul do Estado, incluindo São Lourenço do Sul e Rio Grande. Esses indivíduos buscam trabalho e têm laços familiares na região.
O presidente em exercício da Fundação de Assistência Social (FAS), Rafael Vieira, destaca que os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) são fundamentais neste processo de integração, fornecendo acesso à serviços essenciais de saúde e de educação, e facilitando o ingresso no mercado de trabalho por meio do Sistema Nacional de Emprego (Sine).
Apesar do aumento migratório, as autoridades locais mantêm-se tranquilas, considerando este movimento dentro das expectativas, em meio à crise estadual. A FAS reportou o acolhimento de, aproximadamente, 50 famílias e a matrícula de 100 crianças e adolescentes na rede pública, desde o início das enchentes. O perfil socioeconômico dessas famílias varia, indicando que nem todas necessitam de assistência social.