O Pix, sistema de pagamentos instantâneos, reduziu a inadimplência entre os devedores de menor renda, a conclusão faz parte de um levantamento da MGC Holding, empresa especializada em recuperação de ativos, referente ao comportamento e perfil dos endividados em 2023.A maioria dos pagamentos de dívidas em atraso, no ano passado, foi feita via Pix (57%), em comparação com boletos e carnês (43%).
Além disso, quem escolhe o Pix apresenta maior regularidade e adimplência. O valor médio dos acordos caiu para R$ 1.154,10 em 2023. Canais digitais também foram mais utilizados para fechar acordos. O cartão de crédito é o principal responsável pelo endividamento das famílias. Além do aumento da inclusão financeira, o Pix trouxe um impacto imprevisto: o sistema de pagamentos instantâneos tem ajudado a reduzir a inadimplência entre os devedores de menor renda.
Conforme o economista, Pedro de Cesaro, o papel moeda ainda é muito importante no Brasil, é muito utilizado e em outros países. Contudo, esses dados demonstram que houve uma maior inclusão financeira das famílias, o que é outro dado positivo. Ele compara essa utilização intensa do Pix, ao programa lançado pelo Governo Federal para reduzir o endividamento das famílias, o programa Desenrola. Além disso, segundo Pedro, essa regularização de dívidas traz uma maior estabilidade financeira, não apenas para as famílias, mas para o país, o que é muito bom.
A pesquisa mostra que, em 2023, a maioria ou quase 57% dos pagamentos de dívidas, em atraso, foram feitos pelo sistema de transferência instantânea, ante 43% utilizando boletos ou carnês.