O ano de 2023 foi marcado por desafios significativos para os agricultores da região, especialmente devido as condições climáticas. Após anos marcados por poucas chuvas, a ultima safra foi marcado pelo o excesso. Portanto, agricultores que prepararam a infraestrutura para uma quantidade menor de água acabaram sofrendo com essa situação.
Ademir Zanrosso, proprietário de um parreiral na linha 40, compartilha sua experiência sobre os obstáculos enfrentados durante o último ano, destacando as condições climáticas adversas que impactaram severamente as safras.
Ademir descreve 2023 como um ano extraordinariamente difícil para a produção agrícola. Contrariando as expectativas de um ano seco, a região foi surpreendida por um excesso de chuvas, resultando em perdas substanciais, principalmente na variedade niágra, onde cerca de 80% da produção foi comprometida.
O agricultor explica as medidas preventivas tomadas, como investimentos em irrigação, açudes e depósitos de água, que inicialmente visavam combater a seca. No entanto, a reviravolta climática apresentou desafios inesperados, levando Ademir a considerar o cultivo protegido como uma opção viável para o futuro.
Quanto aos aspectos econômicos, Ademir reconhece que os valores de venda aumentaram em comparação ao ano anterior, proporcionando algum alívio. No entanto, ele ressalta que o aumento de aproximadamente 30% não compensa as perdas substanciais enfrentadas, destacando a necessidade de estratégias mais robustas para enfrentar adversidades climáticas.
Ademir expressa otimismo, destacando que a menor oferta no mercado poderá resultar em uma procura mais intensa, potencialmente compensando as dificuldades enfrentadas ao longo do ano.
Ele explicas suas preocupações iniciais devido ao clima instável. No entanto, os últimos dias de sol contribuíram para a maturação e doçura desejadas das uvas, proporcionando uma qualidade satisfatória.