A mobilização por parte do 3º Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAAe), em Caxias do Sul teve início no dia 2 de maio quando a chuva se intensificou na região. Desde então, o suporte prestado pelo grupo tem sido essencial, por meio do apoio realizado pelos efetivos, com a criação do Centro de Coordenação de Operações e apoio integrado juntamente com os órgãos de segurança pública para o atendimento de resgate das comunidades isoladas.
Atualmente, cerca de 40 soldados operam no Aeroporto Hugo Cantergiani, na logística para o recebimento de donativos, além de serem responsáveis por realizar os registros e o transbordo das cargas. Desta forma, o Aeroporto se tornou uma base estadual, uma vez que o suporte aéreo de Canoas foi complemente atingido, assim como, o aeroporto de Porto Alegre.
Somente no primeiro dia de operações, o Aeroporto Hugo Cantergini, contabilizou mais de 35 operações. O local segue recebendo donativos e querosene para o reabastecimento das aeronaves por meio de pousos e decolagens de aviões de companhias aéreas comerciais, como a Azul, a GOL e a LATAM, bem como a chegada de helicópteros e de aviões de pequeno e médio porte.
Outros 20 soldados atuam com na região de Galópolis, um dos bairros mais afetados, eles realizam uma operação de isolamento da área atingida por deslizamentos, além de evacuação dos residentes.
Conforme o Tenente Coronel do 3º Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAAe), de Caxias do Sul, George Koppe, a atuação do grupo tem contribuído para proporcionar segurança. O tenente ainda salienta que os soldados passam a atuar agora no assistencialismo de voluntários para triagem de donativos e embarque dos itens, de forma terrestre.
Segundo Koppe, a catástrofe climática ocasiona em desafios logísticos de forma que o 3º Grupo trabalha incansavelmente para contribuir com à população, minimizando os efeitos. De acordo com ele, o grupo segue participando ativamente com o gabinete de crise criado pelo município.