A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção Social, por meio da Coordenadoria da Mulher e da Diretoria de Proteção Social, promove neste mês uma série de atividades alusivas ao Agosto Lilás. A campanha tem como objetivo principal sensibilizar a sociedade sobre a importância de combater a violência de gênero e promover a igualdade entre homens e mulheres. Além de destacar a necessidade de enfrentar todas as formas de violência contra as mulheres, sejam elas físicas, psicológicas, sexuais, patrimoniais ou morais.
Durante o mês de agosto serão realizadas diversas atividades e ações de conscientização, como palestras, exposições, distribuição de materiais para informar a população sobre os direitos das mulheres e as diferentes formas de violência de gênero, além de incentivar denúncias e oferecer suporte às vítimas. A diretora de proteção social da Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social, Jeane Schulz, ressalta importância de uma programação especial focada na temática.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 a cada 3 mulheres é vítima de violência física ou sexual por parte do parceiro ou de violência sexual não relacionada ao parceiro em algum momento de suas vidas. Em um recorte nacional, em 2023, foram registradas 114.745 denúncias de violência contra a mulher, enquanto que, no Rio Grande do Sul, foram 5.798, conforme estatísticas resultantes do acompanhamento das denúncias de violência contra a mulher do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania.
No Estado, foi registrado uma redução no número de casos de violência, ocasionada pelo crescimento das denúncias ao canal “Ligue 180”. Houve um aumento de 32,2% no número de denúncias de violência contra a mulher em comparação com o ano anterior, no Rio Grande do Sul.
E neste ano, com a celebração dos 18 anos da Lei Maria da Penha, o Agosto Lilás tem uma relevância ainda maior. A lei assegura a proteção contra todas as formas de violência em contexto de relações domésticas e familiares. O nome é uma homenagem à farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, vítima de duas tentativas de feminicídio, que ficou paraplégica depois de ser baleada nas costas pelo então marido.