Os parlamentares arquivaram o pedido de abertura do processo de impeachment dos vereadores Hiago Morandi e Daiane Mello, ambos do Partido Liberal (PL). O pedido de instauração do processo disciplinar foi protocolado na segunda-feira (22).
As votações ocorreram de forma separada e os dois parlamentares abriram mão do espaço de 15 minutos para defesa. A admissibilidade da denúncia de Hiago foi a primeira a ser apreciada, e recebeu apenas cinco votos contrários. Este foi o segundo pedido de cassação recebido pelo parlamentar desde o início do mandato em janeiro deste ano.
Após o resultado, Hiago defendeu que se houve algum erro, que o julgamento ocorra na Justiça comum. Acrescentou que na Câmara ocorrem decisões políticas e pontua ser complicado ser julgado pelos próprios pares.
Ele também explicou os cinco votos favoráveis que recebeu pela abertura do processo, acreditou ser por conta do fato que seu assessor estava armado no momento da fiscalização.
Na sequência, o documento que pedia o processo de cassação de Daiane foi rejeitado por unanimidade dos parlamentares. Após o resultado, ela demonstrou grande alívio no plenário e justificou nervosismo com o julgamento político.
Daiane garantiu que as fiscalizações irão continuar, pois de acordo com ela, a população a elegeu para isso. Ela reforçou o objetivo de tentar melhorar o serviço para a comunidade.
O pedido, representando dois profissionais médicos, pedia o afastamento por abuso de autoridade e quebra de decoro parlamentar. O documento citava episódio na UPA Central, no plantão noturno, entre os dias 03 e 04 de setembro, quando foi realizada uma fiscalização dos vereadores na unidade.
Depois da votação, a sessão ordinária foi interrompida para o almoço dos parlamentares e retornou no início da tarde.