Na manhã desta quarta-feira (15), um café promovido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em parceria com o Instituto Hélice, foi realizado na sala do Banrisul, na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias). O encontro contou com a presença do vice-reitor da UFRGS, Pedro Costa, além de representantes da universidade, e teve como objetivo discutir com associados e convidados o perfil esperado dos cursos propostos e o processo de implantação do Campus Serra.
Em entrevista à Rádio Caxias, o vice-reitor destacou que a universidade segue avançando nas articulações para a criação do campus, e que o encontro integra uma série de diálogos com diferentes setores da sociedade. O objetivo, segundo ele, é identificar as principais demandas da região em relação à formação superior, pesquisa, inovação e serviços.
Pedro Costa também comentou sobre a expectativa diante da apreciação e votação da proposta pelo Conselho Universitário (Consun), prevista para o dia 31 de outubro. Conforme ele, já há uma maioria favorável entre os conselheiros, o que traz confiança para a aprovação, ainda que o tema siga em debate.
Questionado sobre os critérios para definição do local do Campus Serra, o vice-reitor afirmou que três fatores serão determinantes: rapidez e viabilidade de adequação do espaço, a fim de garantir o início das aulas no primeiro semestre de 2026 e a necessidade de poucas obras, os recursos disponíveis e a localização. Entre os cinco imóveis cogitados, o Campus 8 da UCS, o antigo prédio de pós-graduação da FSG, o antigo Pastifício Caxiense, o Edifício São Carlos e um outro local adicional que entrou no radar de propostas, mas que não pode ser revelado a pedido do proprietário, dois deles, o Campus 8 e o Pastifício, demandam reformas mais amplas. Já os imóveis do cruzamento das ruas Os Dezoito do Forte e Moreira César e o Teatro São Carlos necessitariam de intervenções menores.
O vice-reitor ressaltou ainda que, em um primeiro momento, a instalação em uma área mais central parece ser a opção mais viável, tanto pela atratividade para os estudantes quanto pela agilidade na abertura do campus. Ele reforçou que, futuramente, com a expansão da universidade na região, outros espaços poderão ser avaliados.
Na ocasião, o vice-reitor também confirmou a previsão de início das aulas no primeiro semestre de 2026 e informou que, além dos seis cursos já anunciados, Administração, Engenharia Agrícola, Engenharia de Produção Mecânica, Engenharia de Materiais e Manufatura, Ciência de Dados e Pedagogia, outros dois estão em estudo: Psicologia e Licenciatura em Teatro, totalizando oito cursos.
Participaram do encontro a coordenadora substituta do Programa de Pós-graduação em Administração, Daniela Callegaro, da escola de administração, Raquel Muniz, da escola de engenharia, Marcelo Cortimiglia e a diretora-executiva do Instituto Hélice, Katherin Misura.